Governo do Distrito Federal
20/12/22 às 20h23 - Atualizado em 10/01/23 às 16h24

DF registra maior inflação do país, com alta de 1,03% em novembro

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O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente ao mês de novembro, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira (09/12), revelou uma inflação de 1,03% na capital federal, a maior entre as 16 regiões consideradas na pesquisa. O índice ficou 0,62 ponto percentual (p.p.) acima da inflação nacional, que foi de 0,41%. Foi a terceira maior variação mensal observada no Distrito Federal neste ano, que chegou a registrar alta de 1,41% no mês de março.

 

O grupo de Habitação foi o principal responsável pelo comportamento inflacionário observado no mês, com uma variação de 4,19% que contribuiu para elevar em 0,55 ponto percentual (p.p.) o índice geral. Esse resultado se deve, principalmente, ao aumento dos preços da energia elétrica residencial que subiram 19,85% (+0,48 p.p.), em função do reajuste de 11%, acima da inflação, na tarifa de energia residencial no DF, anunciada no início de novembro.

 

Os grupos de Transporte (+1,20% e +0,27 p.p.), Vestuário (+1,12% e +0,05p.p.) e Alimentação e bebidas (+0,83% e +0,15 p.p.) também contribuíram para o comportamento da inflação. As passagens aéreas registram uma deflação de 7,11%, após a variação de 37,59% observada em outubro. O etanol e os seguros voluntários foram os itens que mais contribuíram para a inflação dos Transportes, com alta de 8,33% e 6,43%, respectivamente. Os preços da gasolina também fecharam o mês com alta de 2,93% (+0,19 p.p.). No grupo de Alimentação, a cebola registrou alta de 31,95%.

 

O resultado da inflação só não foi mais grave, devido à queda de 0,96% nos preços dos Artigos de residência, responsáveis por retirar 0,04 p.p. do IPCA. A Educação (-0,08% e -0,01 p.p.) e as Despesas pessoas (-0,01% e 0,0 p.p.), apresentaram deflação pouco significativa, enquanto o grupo de Comunicação teve variação nula no mês de novembro.

 

IPCA por faixa de renda – O Instituto de Pesquisa Estatística do Distrito Federal (IPEDF) calculou a inflação sentida pelas famílias em diferentes faixas de renda na capital federal. Os resultados apontam que o grupo mais pobre percebeu um aumento de 1,56% nos preços dos produtos e serviços em novembro, enquanto entre os mais ricos esta percepção foi de 1,07%.

 

Entre os grupos de média-baixa e média-alta renda a variação de preços foi de 1,35% e 1,30%, respectivamente. Esse comportamento é explicado pelo aumento dos preços do grupo de Habitação, que mostraram um maior peso entre as faixas de renda média e alta. Já entre os indivíduos de baixa renda, a variação nos preços do grupo de Alimentos e bebidas apresentam maior contribuição para o resultado da inflação mensal.

 

Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) – A variação dos preços dos produtos e serviços consumidos pelas famílias brasilienses com rendimentos mensais de 1 a 5 salários mínimos mostrou uma alta de 1,20%, em novembro, percentual acima do IPCA, que abrange famílias com renda de até 40 salários mínimos, e 0,82 p.p. acima do índice nacional (0,38%). O aumento da inflação medida pelo INPC foi puxado pela alta de 19,36% nos preços da energia elétrica residencial, que representou um incremento de 0,72 p.p. ao índice.

 

Confira a análise dos preços e o boletim IPCA-INPC completo

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