Governo do Distrito Federal
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25/01/17 às 16h38 - Atualizado em 29/10/18 às 11h47

Setor de serviços no DF abriu 18 mil postos de trabalho em dezembro

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Comércio ganhou 11 mil novas ocupações, mas construção civil perdeu 7 mil. Desemprego se manteve estável, com 18,6% em relação a novembro. Dados estão na PED divulgada nesta quarta (25)

AMANDA MARTIMON, DA AGÊNCIA BRASÍLIA

O setor de serviços do Distrito Federal abriu 18 mil novos postos de trabalho em dezembro de 2016. No comércio, foram 11 mil novas ocupações. Em menor quantidade, a construção civil e a indústria de transformação tiveram redução de postos, de 7 mil e de 3 mil, respectivamente. Em relação a novembro, o desemprego fechou o ano passado relativamente estável — passou de 18,5% para 18,6%.

O setor de serviços do Distrito Federal abriu 18 mil novos postos de trabalho em dezembro de 2016. No comércio, foram 11 mil novas ocupações.

Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) no DF referente a dezembro de 2016, divulgados na manhã desta quarta-feira (25), no auditório da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, no Setor Comercial Sul.

O cenário de novos postos de trabalho, quando comparado com o mesmo período de 2015, também é de melhora. De dezembro de 2015 a dezembro do ano passado, o acréscimo foi de 31 mil.

Esses pontos, no entanto, não foram suficientes para diminuir o desemprego em Brasília diante da pressão no mercado de trabalho. Em dezembro de 2016, registrou-se a entrada de 24 mil pessoas. Em relação ao mesmo mês de 2015, incorporaram-se 114 mil ao mercado de trabalho local. Até o fim de 2016, a pesquisa estimou o número total de desempregados no DF em 302 mil.

Segundo a coordenadora do Sistema PED Nacional, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Lúcia Garcia, o aumento do número de pessoas que se tornam economicamente ativas (formaram-se e começaram a procurar emprego, por exemplo) sem ter vagas é um problema que ocorre desde 2015.

“Precisamos estudar mais profundamente essa elevação constante da quantidade de pessoas no mercado de trabalho”, complementou o presidente da Companhia de Planejamento do DF (ipe), Lucio Rennó. Ele acredita que a perspectiva para melhorias depende da diversificação da economia, com mudanças como maiores salários na área privada em comparação ao setor público.

Para o secretário adjunto do Trabalho, Thiago Jarjour, presente na divulgação da PED, essa estagnação do desemprego não é motivo para comemorar, porque ele ainda está muito alto.

A PED é feita pela Companhia de Planejamento do DF (ipe), pela Secretaria do Trabalho e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em parceria com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados do governo de São Paulo.

Acesse a íntegra da Pesquisa de Emprego e Desemprego no DF – dezembro/2016.

EDIÇÃO: RAQUEL FLORES

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