O aspecto foi conferido durante apresentação da PDAD 2021 nesta quarta-feira (8) em Taguatinga. Além da cidade, outras cinco regiões conheceram mais do perfil de sua população

Na manhã desta quarta-feira (8/6), foi vez dos brasilienses residentes nas Regiões Administrativas (RAs) Taguatinga, Brazlândia, Ceilândia, Samambaia e Sol Nascente/Pôr do Sol conhecerem suas características econômicas e sociodemográficas.

Em continuidade ao ciclo de divulgação da Pesquisa Distrital Por Amostra de Domicílios (PDAD) 2021, a Companhia de Planejamento do Distrito Federal apresentou os dados coletados das seis cidades localizadas do lado oeste da capital. A pesquisa traz o diagnóstico completo do DF a fim de auxiliar a gestão governamental a subsidiar políticas públicas e oferecer uma melhor vida à população. Entre os aspectos abordados, estão os de migração, demográficos, condições sociais e econômicas, situações de trabalho e renda.

O estudo mostrou que Ceilândia é a líder populacional da região, com 350.347 moradores de população urbana. À frente de Samambaia e Taguatinga, com 247.629 e 210.498, respectivamente. Do ponto de vista financeiro, a cidade que tem como principal monumento a Praça do Relógio é a Região Administrativa com maior renda domiciliar (R$ 5.563,59). Em seguida, vem Ceilândia (R$ 4.142,85) e Samambaia (R$ 3.870,23).

Mas, quando o aspecto abordado é faixa etária, Sol Nascente e Pôr do Sol são as populações mais joven da UPT, com idade média de 28,6 anos. Taguatinga, a mais velha, com média de 37,4 anos.

População LGBTQIA+

Das características pessoais dos habitantes, como autodeclaração de raça/cor, identidade de gênero/ orientação sexual, dados matrimoniais e pessoas com deficiência, a dona da tradicional Festa do Morango (Brazlândia) é a com mais pessoas declaradas pretas e pardas (69,1%) e com mais pessoas casadas (49,5%). Por outro lado, Taguatinga é a cidade com maior população LGBTQIA+ (4,3%) entre as pesquisadas do grupo e Samambaia a com mais portadores de deficiência física e/ou mental (6,7%).

Lados opostos

Em se tratando de ensino e escolaridade, Taguatinga e Sol Nascente/Pôr do Sol se encontram em lados opostos, tanto em nível de ensino superior, quanto em frequência em escolas públicas. Das pessoas que frequentaram a faculdade, Taguatinga se destaca com 36,8% da população, número maior que o da mais nova região do DF, Sol Nascente/Pôr do Sol, com apenas 6,7%. Já dos frequentadores de instituições públicas de ensino, Sol Nascente/ Pôr do Sol apresenta um número bem superior (93,6%), que o de Taguatinga (62,4%).

Brazlândia tem mais pessoas empregadas

Dos aspectos trabalhistas, Brazlândia tem a maior População Economicamente Ativa (PEA) – pessoas com 14 anos ou mais inseridas no mercado de trabalho – com 62,5% de seus moradores. Quanto ao viés domiciliar, apenas Sol Nascente e Pôr do Sol ficam abaixo dos 90% (56,4%) na questão de pavimentação na rua de acesso a casa. Ao falar de conectividade dentro dos lares, todas as seis cidades ficam acima dos 90%.

A insegurança alimentar atinge de forma mais severa a dupla Sol Nascente/Pôr do Sol, onde 12,7% da população sofre com esse problema, seguida de Ceilândia (9,5%) e Samambaia (4,2%).

Os pets também foram incluídos como novidade na pesquisa. Os cachorros se consolidam na preferência dos moradores das seis regiões. Os animais são os queridinhos dos habitantes da Unidade de Planejamento Territorial (UPT) Oeste, com média de 35,7% a 54,8%. Já os gatos entram no ranking com média de 8,0% a 13,6%.

Confira os resultados completos da PDAD em: http://pdad2021.ipe.df.gov.br/

Acesse aqui o vídeo da apresentação.

Matéria: Kaszenlem Rocha, supervisão de Ary Filgueira, Assessoria de Comunicação Social da ipe

Foto: Francisco Cayre, Administração de Taguatinga